Karaoke Music / Songs in Portugese-2 / Sérgio Reis - Menino Da Porteira

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Toda vez que eu viajava
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
A figura de um menino

Que corria abrir a porteira
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
Que é pra eu ficar ouvindo

Quando a boiada passava
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
Ele saia pulando

Obrigado boiadeiro
Que Deus vá lhe acompanhando
Por este sertão afora
Meu berrante ia tocando

Nos caminhos desta vida
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais triste
Do que este eu passei

Na minha viagem de volta
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
O menino não avistei

Apeei do meu cavalo
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
Quis saber qual a razão

Boiadeiro veio tarde
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
Foi um boi sem coração

Lá pra banda de Ouro Fino
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
Até vejo a sua imagem

O seu rangido tão triste
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
Desejando me boa viagem

A cruzinha do estradão
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
Que não esqueço jamais

Nem que o meu gado estoure
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
Berrante eu não toco mais

Toda vez que eu viajava
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
A figura de um menino

Que corria abrir a porteira
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
Que é pra eu ficar ouvindo

Quando a boiada passava
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
Ele saia pulando

Obrigado boiadeiro
Que Deus vá lhe acompanhando
Por este sertão afora
Meu berrante ia tocando

Nos caminhos desta vida
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais triste
Do que este eu passei

Na minha viagem de volta
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
O menino não avistei

Apeei do meu cavalo
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
Quis saber qual a razão

Boiadeiro veio tarde
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
Foi um boi sem coração

Lá pra banda de Ouro Fino
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
Até vejo a sua imagem

O seu rangido tão triste
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
Desejando me boa viagem

A cruzinha do estradão
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
Que não esqueço jamais

Nem que o meu gado estoure
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
Berrante eu não toco mais
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